segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Um Herói Esquecido



"Então Ananias foi, entrou na casa, impôs as mãos sobre Saulo e disse: 'Irmão Saulo, o Senhor Jesus, que lhe apareceu no caminho por onde você vinha, enviou-me para que você volte a ver e seja cheio do Espírito Santo'."(Atos 9:17)

A descoberta de Cristo faz com que você veja quem são os seus verdadeiros amigos. Essa foi a descoberta de Saulo de Tarso quando se tornou um seguidor de Cristo. Ele não tinha amigos de verdade, mas o que ele tinha era um irmão em Cristo chamado Ananias. E com o tempo, ele iria descobrir uma família inteira nova.

Charles Swindoll, em seu excelente livro, "Paulo: Um Homem de Coragem e Graça", escreve: "Ananias tem sido chamado um dos heróis esquecidos da fé. Na verdade, ele o é. E há um número incontável deles servindo a Cristo nos bastidores do mundo."

Veja, com homens como Ananias fazendo sua parte, Saulo poderia agora fazer a sua. Atos 9:20-21 nos diz: "Logo [Saulo] começou a pregar nas sinagogas que Jesus é o Filho de Deus. Todos os que o ouviam ficavam perplexos [...]".

Eles não podiam acreditar que Saulo de Tarso era não apenas um crente, mas agora também um pregador. E Saulo rapidamente descobriu quem eram seus verdadeiros amigos e inimigos: "Decorridos muitos dias, os judeus decidiram de comum acordo matá-lo" (versículo 23).

Deus estava preparando Saulo. Saulo estava pronto para esse ministério. Ele foi criado em uma cidade romana. Ele entendeu o pensamento da mente romana. Ele estava mergulhado na cultura grega, mas foi criado em um lar judeu. Ele era um poderoso pensador e comunicador. E agora estava cheio do Espírito Santo. Ele era uma força a ser reconhecida.

Ananias nunca tinha pregado quaisquer sermões que conhecemos. Não sabemos de nenhum milagre operado por suas mãos. Ele nunca escreveu uma carta, mas chegou a um homem que fez todas essas coisas e muito mais. E se tivéssemos mais Ananias, teríamos mais Paulos.

domingo, 27 de novembro de 2016

Arrisque!

"Mas o Senhor disse a Ananias: 'Vá! Este homem é meu instrumento escolhido para levar o meu nome perante os gentios e seus reis, e perante o povo de Israel'." (Atos 9:15)

Saulo (Paulo) não tinha ideia do que havia acabado de acontecer com ele. Depois de ouvir a voz de Jesus na estrada para Damasco, ele caiu no chão, cego por uma luz mais forte que o sol. Então ele foi levado para uma casa por um homem chamado Judas (nenhuma relação com Judas Iscariotes). E aí entra Ananias, o pouco celebrado herói. Deus lhe falou em uma visão:

"Vá à casa de Judas, na rua chamada Direita, e pergunte por um homem de Tarso chamado Saulo. Ele está orando; numa visão viu um homem chamado Ananias chegar e impor-lhe as mãos para que voltasse a ver". (Atos 9:11-12).

Mas Ananias teve suas dúvidas. Ele falou: "Senhor, tenho ouvido muita coisa a respeito desse homem e de todo o mal que ele tem feito aos teus santos em Jerusalém. Ele chegou aqui com autorização dos chefes dos sacerdotes para prender todos os que invocam o teu nome". (Atos 9:13-14)

Você pode imaginar a resistência de Ananias. Saulo era um notório perseguidor dos Cristãos. Saulo havia consentido na morte de Estêvão. Mesmo assim, Deus disse "Vá".
Você conhece alguém que imagina que não possa se tornar um Cristão? Foi assim a situação quando Saulo de Tarso se tornou Cristão.

Às vezes Deus colocará um fardo em seu coração. Você vai ver alguém e será um fardo de Deus falar com tal pessoa. É claro, se Deus diz "vá", podemos dizer "não". Deus disse “vá” para Jonas e ele disse “não” da primeira vez. Mas acabou indo, mesmo que arrastando os pés.

- Você será como Jonas ou como Ananias?

Quando o Senhor disser “vá”, você irá lutar contra isso? Ou fará como Ananias e simplesmente irá? Simplesmente vá! Faça isso! Arrisque!

quinta-feira, 24 de novembro de 2016

O Que Todo Membro de Igreja Deveria Saber....

Ao contrário do que muitos evangélicos pensam, o ingresso numa igreja bíblica gera para o crente certos deveres e obrigações diante da irmandade. Isso é tão claro no Novo Testamento que é de surpreender que, nos tempos atuais, esse aspecto do ensino apostólico seja tão negligenciado. O triste efeito desse desmazelo é o surgimento de uma geração de cristãos sem compromisso com a igreja, distantes da sua realidade e apáticos diante de seus problemas, lutas e ideais.



O evangélico, pois, que quiser aprender acerca de suas responsabilidades, em face da comunidade cristã da qual faz parte, descobrirá, nas páginas da Bíblia, que essas responsabilidades podem ser resumidas em três palavras: Comunhão, Cooperação e Contribuição.

COMUNHÃO

Por comunhão entende-se a convivência amorosa, pacífica, pura e produtiva que deve marcar todo ajuntamento cristão. Sendo, a princípio, amorosa e pacífica, a comunhão cristã revela o sentido da verdadeira unidade e, com isso, mostra ao mundo que a igreja é uma autêntica comunidade de discípulos de Jesus (Jo 13.35).
Como isso ocorre? É simples: a unidade que caracteriza o convívio cristão revela que os membros da igreja estão nutrindo “o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus” (Fp 2.5), provando, assim, que são seus verdadeiros seguidores.
O texto que mais ajuda na compreensão disso é Filipenses 2.1-8, passagem que trata do que os teólogos chamam de “auto esvaziamento” (kenosis) de Cristo. Nesse texto, Paulo ensina que o Senhor não se apegou aos magníficos privilégios que tinha antes de ressuscitar. Em vez disso, se “esvaziou”, ou seja, deixou para trás o esplendor da sua glória, fez-se homem, assumiu a forma de servo e humilhou-se até a morte de cruz (v v.5-8) !
Observe-se que essa passagem, talvez a mais rica da carta aos filipenses em termos de conteúdo doutrinário, foi escrita por Paulo precisamente com a finalidade de ilustrar como deve ser a disposição do coração dos crentes no convívio entre si.
De fato, após ensinar que os filipenses deveriam ter seu ajuntamento marcado por amor, compaixão, unidade, humildade e desprendimento (vv.1-4), o apóstolo resumiu todos esses itens num exemplo magnífico, apontando para o auto esvaziamento do Senhor. É, pois, como se dissesse: “Irmãos, sejam amorosos e humildes no seu convívio, ou seja, imitem o Senhor. Assim como ele se esvaziou por amor de nós, abrindo mão de sua glória real, esvaziem-se vocês também no trato de uns com os outros, abrindo mão de sua glória imaginária”.
Assim, a base do apelo à comunhão cristã amorosa não é o simples anelo pela paz social (presente até nos incrédulos), mas sim a cristologia  que destaca a disposição humilde do Filho de Deus, apontando-a como modelo a ser seguido pelos discípulos no cultivo do relacionamento que têm entre si.Negligenciar, pois, essa santa comunhão, ou militar contra ela, é, em último caso, desprezar o exemplo dado por Cristo em sua , humilhação,morte,ressurreição.

A comunhão cristã, além de amorosa e pacífica, também deve ser produtiva. Não basta ao membro da igreja ser apenas uma “pessoa legal”, uma pessoa boanzinha que nunca se indispõe com os outros. Mais do que isso, sua aproximação dos irmãos deve também promover crescimento, consolo e correção.

No fundamento desse ensino está, por exemplo, a ordem de Jesus dirigida a Pedro: “E quando você se converter, fortaleça os seus irmãos” (Lc 22.32), mostrando que a restauração da comunhão com Deus deve ser seguida de trabalho em prol da saúde espiritual da igreja. Há também a verdade ilustrada por Paulo na figura da igreja como organismo vivo, no qual cada evangélico deve atuar como membro singular, usando seus dons e desempenhando suas funções em favor do crescimento do todo (Rm 12.3-81Co 12.12-31Ef 4.1-16).
Finalmente, existe a firme exortação dirigida aos cristãos hebreus, ordenando que eles não deixem de se congregar. O que chama a atenção nessa ordem é que o autor bíblico não diz que a conduta oposta ao abandono da congregação é apenas voltar a reunir-se. Em vez disso, ele diz: “... mas procuremos encorajar-nos uns aos outros...” (Hb 10.25), dando a entender que o contrário de abandonar a igreja é mais do que frequentá-la. É frequentá-la realizando um trabalho de aconselhamento, correção, admoestação e consolo.
COOPERAÇÃO
Cooperação é termo usado para se referir ao trabalho conjunto. Cooperar, pois, com alguém é labutar ao seu lado, empenhando-se por alcançar seus mesmos objetivos. Assim, quando se diz que o evangélico deve cooperar com sua igreja, isso significa que ele deve empreender esforços ao lado de seus irmãos para fazer com que a comunidade eclesiástica de que faz parte realize seus ideais da maneira mais célere e da melhor forma possível.
Quais seriam os ideais da igreja pelos quais os seus membros deveriam juntos lutar? Novo Testamento aponta pelo menos três: a promoção e defesa da fé evangélica; a edificação do corpo de Cristo; e a pureza da comunidade dos santos.
Que os evangélicos devem trabalhar unidos pela promoção e defesa da fé cristã está claro na expectativa de Paulo em relação aos irmãos de Filipos, sobre de quem ele anelava ouvir que permaneciam “firmes num só espírito, lutando unânimes pela fé evangélica” (Fp 1.27).
Quanto ao empenho conjunto visando à edificação do corpo de Cristo, sua base mais nítida encontra-se em Efésios 4.16 que diz que o corpo de Cristo, isto é, a igreja, edifica-se em amor, “segundo a justa cooperação de cada parte”. Aliás, conforme foi destacado no subtítulo anterior, esse deve ser um dos objetivos da comunhão cristã verdadeira.
Já no tocante à cooperação dos evangélicos entre si tendo em vista a pureza da igreja, o fundamento desse ideal pode ser verificado em 1Coríntios 5.7, texto em que Paulo ordena que a igreja como um todo tome sobre si a tarefa de lançar fora o velho fermento do pecado. Note-se que os coríntios deveriam fazer isso quando estivessem reunidos (1Co 5.4), de maneira que o trabalho de purificação da igreja fosse coletivo.
Na prática, a colaboração do evangélico na busca desses alvos tão importantes do povo de Deus pode assumir os mais diferentes contornos. Ministrar uma aula ou apagar uma lousa para que essa mesma aula possa ser ministrada são igualmente formas de cooperar com o ideal de defesa e expansão da fé. De forma semelhante, o irmão que recebe com simpatia um visitante e o irmão que varre o salão de cultos em que esse mesmo visitante é recebido estão cooperando com o ideal sagrado de promover a verdade que liberta. Também o evangélico que exorta um irmão em particular dentro de uma sala e o evangélico que troca a lâmpada queimada dessa mesma sala em que a exortação é feita laboram lado a lado em prol da pureza da igreja, sendo colegas de serviço no Reino, desfrutando do mesmo status diante do Senhor para quem trabalham.
Infelizmente, porém, o quadro evangélico atual mostra um grande distanciamento dessa visão. De fato, poucos evangélicos cooperam com intensa dedicação na realização dos alvos santos da igreja, sendo imenso o número de membros de comunidades locais que não fazem absolutamente nada, mantendo-se distantes e apáticos, muitas vezes até murmurando contra quem obedece a ordem bíblica de cooperar. Evangélicos assim devem avaliar onde realmente está seu coração e trazer à superfície de sua memória o ensino de Paulo acerca do alvo sublime que devem perseguir nesta vida, conforme registrado em 2 Coríntios 5.15: “E ele morreu por todos para que aqueles que vivem já não vivam mais para si mesmos, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou”.

CONTRIBUIÇÃO
Uma forma branda de legalismo controla a prática de muitas igrejas evangélicas. Esse legalismo leve se expressa especialmente na obrigação imposta aos evangélicos de “pagar” o dízimo, tomando como base a lei mosaica.
De fato, a lei de Moisés exigia que os israelitas entregassem o dízimo de tudo ao Senhor (Lv 27.30-32Dt 14.22-26; Hb 7.5), sendo certo que nos dias de Jesus essa norma ainda vigorava, já que ele nasceu sob a Lei (Gl 4.4) e, por isso, até aprovou a obediência a essa regra (Mt 23.23).
Porém, com a morte do Senhor, uma nova fase começou. A Nova Aliança, diferente da mosaica, apontando Cristo como o novo sumo sacerdote diante de Deus, trouxe mudança de lei (Hb 7.12), livrando o crente das exigências do código imposto a Israel no deserto (2Co 3.7-11; Gl 3.19,23-25; Ef 2.14,15; Cl 2.13,14; Hb 7.18,19; 8.6,7,13).
Isso faz, entre outras coisas, com que os dízimos dos cristãos sejam semelhantes aos de Abraão e Jacó, homens que viveram antes da entrega da Lei a Moisés e que, assim, deram seus dízimos não por obrigação legal, mas voluntariamente, como demonstração de gratidão, compromisso e devoção (Gn 14.20; 28.22).
Com efeito, sob a Nova Aliança, o evangélico é estimulado pelo Espírito Santo que nele habita a cumprir espontaneamente a justiça que há na Lei (Rm 7.4-6; 8.3,4; Hb 8.10-12). Por isso, todo evangélico genuíno se vê impelido por Deus a honrá-lo com recursos materiais a fim de que a causa do Senhor seja mantida neste mundo. E o bom cristão deve atender a esses impulsos livremente, cheio de alegria no coração, sem barganhar com Deus e sem ser ameaçado ou forçado por seus líderes.
Surge, então, a pergunta: que necessidades e deveres recaem sobre a igreja local para que seus membros sejam sensíveis ao estímulo do Espírito Santo e contribuam financeiramente com ela?
A resposta a isso é muito simples. O Novo Testamento ensina que sobre a igreja pesa o dever de enviar recursos para obreiros que estão passando por dificuldades no trabalho que realizam (2Co 11.8-9; 12.13). Paulo diz que dádivas assim apresentadas são como “uma oferta de aroma suave, um sacrifício aceitável e agradável a Deus” (Fp 4.14-18).
É ainda claro no Novo Testamento o costume de a igreja auxiliar nas despesas de quem viaja como missionário aprovado por ela (Rm 15.24; 3Jo 5-8). O socorro material de irmãos que são verdadeiramente carentes é também responsabilidade da igreja de que fazem parte, caso não tenham família (1Tm 5.3-6,16). Além disso, a igreja tem o dever de sustentar os pastores que a governam e ensinam bem, sendo esse tipo de obreiro “digno do seu salário” (1Tm 5.17,18). Aliás, o ensino de que os ministros de Deus devem receber recursos materiais da igreja se constitui num dos princípios defendidos por Paulo com mais vigor e veemência (1Co 9.4-14).
Ora, pesando todos esses deveres sobre a igreja local, além das despesas comuns próprias de qualquer organização, de onde devem vir os recursos para sua realização? Do Estado? Dos incrédulos? De empresas ou entidades simpatizantes do evangelho? É certo que não. Os evangélicos individuais é que devem ser a fonte de todos esses recursos. O Novo Testamento mostra que mesmo os cristãos mais pobres se dispõem a assumir esse papel quando atendem ao impulso do Espírito que habita neles e são agraciados por Deus com o desejo de contribuir (2Co 8.1-5).
Comunhão, cooperação e contribuição. Conforme visto , essas três palavras encerram praticamente a totalidade dos deveres do evangélico em relação à igreja local de que é membro. 
À luz do exposto, todos esses deveres têm sólido fundamento nas Escrituras, o que faz com que não sejam opcionais para o evangélico.
 Sendo assim, cada cristão em particular deve levá-los muito a sério e ajustar sua vida a eles. 
Com certeza, isso fará muita diferença na construção de igrejas fortes nesta era de fraquezas.

quinta-feira, 17 de julho de 2014

Dez lições extraídas do vale de ossos secos

(Ezequiel 37)  A bíblia nos mostra que Israel, afastou-se de Deus, abandonou os preceitos divinos e enveredou-se pelo caminho da desobediência.

Israel afastado de Deus fragilizou-se espiritualmente e perdeu sua saúde espiritual, a ponto de se tornar a um vale de ossos secos.É a partir daí que Deus chama o profeta Ezequiel e o leva para contemplar este vale.

VEJAMOS AS DEZ LIÇÕES QUE TIRAMOS DAQUI:


I. O profeta não é chamado para ver o que quer, pois Deus não está interessado em me mostrar o que eu quero e sim o que precisamos ver!

( V.1) Note que aqui o texto deixa claro, que foi Deus que o transportou, não foi desejo do profeta e sim de Deus.


• Pois ver coisas bonitas é muito bom, agrada aos nossos olhos. Todavia, Deus o leva a uma paisagem de um vale cheio de crânios, restos mortais!


• Deus não mascara situações! Deus não trabalha com maquiagem.


• Ele vai te mostrar o vale de ossos secos, mas não é para você ficar lá, e sim para ver e entender o que Ele, Deus pode fazer.


II. ( V. 2) A visão não é para você ficar prostrado, mas sim para andar e se mover.


• Uma coisa é andar no jardim, outra é andar no vale. Vai andar tua vida espiritual, ministerial, tua saúde, Aleluia!


III. SÓ A MÃO DO SENHOR PODE NOS TIRAR DO LUGAR COMUM.
Quando somos arrancados da zona de conforto recebemos libertação. Não há como permanecer na zona de conforto quando tenho a mão do Senhor


sobre mim. Se estou conformado é porque a única mão que esta sobre mim é a da preguiça.

IV. SÓ O ESPIRITO DO SENHOR PODE NOS CONDUZIR AO PROPOSITO.

Propósito fala de finalidade, de destino. O motivo pelo qual você foi criado é a razão pela qual você esta vivo.

O Espírito Santo levou Ezequiel de um lugar e o deixou em outro. Que lugar é esse? É o centro da Sua vontade.

Às vezes o propósito de Deus é nos levar a uma situação de crise (Mt 4:1)  E para Ezequiel, o seu lugar de crise foi o vale de ossos secos.
A CRISE é UMA SITUAÇÃO ADVERSA QUE EXIGE UMA MUDANÇA.

V. SÓ A OBEDIENCIA IRRESTRITA NOS FAZ ENCARAR A CRISE.

Quando Deus levou Ezequiel até a crise ele passou a enxergar-la de frente e não fugiu. O que Ezequiel viu?-Eu vi a dimensão da crise - eram mui
numerosos...-Eu vi a gravidade da crise - eram sequíssimos...A obediência é filha da fé quem foge da crise na verdade não crer.

VI . SÓ A PALAVRA PODE MUDAR UMA REALIDADE CONTRÁRIA.

Ezequiel teve uma visão divina. Recebeu uma palavra de Deus para o povo de Israel: Voltem a viver. Ressuscite o que está morto! Deus fala através de
visões e sonhos (Jó 33:15-16) e entregou uma visão a Ezequiel de uma nova realidade que podia ser alcançada através da Palavra Profética.
• Agora não é para andar em linha reta não! Rodeie você vai dar volta neste vale, você não vai fugir não!

• Duas coisas o profeta viu e percebeu:

A) Eram numerosas;
B) Estavam sequíssimos;
VII. Nosso Deus é o Deus da esperança.

•Diante das pressões do mundo, vem o desânimo.
•Vale a pena ser um crente? Sentimos-nos como ossos secos.
Em Deus está toda a nossa esperança.


Ezequiel 37:1 - 2. "Veio sobre mim a mão do Senhor".
VIII. Nosso Deus é o Deus do impossível.


(Ez 37.3). Poderão viver esses ossos?
•Ilustração: (Gn 18.14). Existe coisa difícil ao Senhor?
•A resposta humana à pergunta de Deus é não.
•A resposta do profeta: "Tu o sabes Senhor". É uma resposta de um homem de Deus.
IX. Nosso Deus é o Deus que vivifica.


Ezequiel 37: 6 "...e poreis o espírito e vivereis "
Ilustração. Livro: Esgotamento Espiritual. Nós é que ficamos esgotados. Deus jamais.
•Para a frieza, o desânimo, o remédio é uma ação do Espírito Santo.
X. Nosso Deus fala e cumpre.

(Ez 37.14b). "Eu o Senhor disse e fiz"
(Ez 12.25). A mesma palavra.
(Is 43. 13) "... operando eu, quem impedirá?
Só ele tem o poder para cumprir o que fala.

Após esta análise ele perguntou?
(V.3) Ele me perguntou: Filho do homem poderá viver estes ossos? Respondi: Senhor Deus, tu o sabes.
Pelo teu conhecimento, pela tua percepção, pela tua experiência. Poderão reviver estes ossos?
Aleluia! Pois Ezequiel por mais inteligente que fosse, independente do conhecimento de toda situação ele conhecia o Deus que ele servia! R: “Senhor
Tu sabes”
Em outras palavras, o profeta esta afirmando Senhor, eu posso conhecer entender, mas quem tem a última palavra é o Senhor!
• A última palavra não é do diabo, juiz, do exame, do médico, mas quem dá a última palavra é Deus!

 Exemplos na bíblia; Daniel na cova; Davi e Golias; Hamã e Mordecai; Lázaro ressurreto.

• Entende agora porque José não quis que seus ossos ficassem no Egito?

• Pois ossos no Egito transformam-se me múmias. Mas na terra da promessa você será lembrado como alguém que segue sonhos,

estabelecidos por Deus!


• OSSOS APONTAM PARA ESTRUTURA

• O que Deus mostra para o profeta é que a estrutura de Israel está todo desestruturado, os ossos estão espalhados!
• O vale é para aqueles que por algum momento foram desestruturados!
• É por isso que a Escritura afirma: que não quebraram nenhum dos ossos de Jesus.

Quem sabe este não é o seu caso? Não quebraram a sua estrutura, mas espalharam a sua estrutura?
Eu creio que Deus vai te reestruturar neste dia!

MAS COMO DEUS FEZ PARA REESTRUTURAR?

(V.4) Então me disse: Profetiza sobre estes ossos, e dize-lhes: Ossos secos, ouvi a palavra do Senhor.
O profeta declara: “... ossos secos ouvi a palavra do Senhor”
Não existe restauração: familiar, ministerial, sem a palavra de Deus!
Aqui reside o segredo da vitória:

O segredo está na audição, nós não andamos por vista e sim por fé. “E a fé vem pelo ouvir, a palavra de Deus”.


(V.7) Profetizei, pois, como se me deu ordem. Ora enquanto eu profetizava, houve um ruído; e eis que se fez um rebuliço, e os ossos se achegaram
osso ao seu osso.
O decreto profético expressa: “Junte cada osso ao seu osso”, para que haja restauração é necessário UNIDADE + ORGANIZAÇÃO.



(V. 7) Queridos, quem restaura não é o movimento mais sim palavra de Deus! Ezequiel estava profetizando a Palavra de Deus!



(V. 7) Só haverá reação no vale quando você profetizar a palavra de Deus! Ou seja, que aquilo que está aparentemente morto, sem reação,


vai começar reagir a medida que você der ouvidos à palavra profética do Deus Vivo!



Veja as três coisas que acontecem quando o Espírito Santo entra nos ossos:


A) “Houve vida”, aquilo que estava seco, desestruturado, ganhou vida;


B) “E se puseram em pé”, Deus não te chamou para você ficar prostrado. Você ficará de pé! “Põe – te de pé e falarei contigo” Assim te diz o Senhor.


C) “Se tornou um grande exército”, Aleluia e de um exército vencedor.
CONCLUSÃO (Ez 37.13-14)
  
Não podem permanecer na sepultura, aqueles que estão vivos, que se colocaram de pé, e que se alistaram no exército do general de

Guerra!

Deus abrirá toda sepultura que tem prendido teu ministério, tua vida espiritual!

Porque a sepultura não é o teu lugar! Por isso, um dos nomes do nosso Deus: é Ressurreição e Vida!

Se você está vivendo uma vida de mornidão e conformismo com o mundo Jesus hoje quer e vai te levantar das cinzas para uma vida

espiritual na sua presença ; eu profetizo esta bênção em nome de Jesus. Amém! 

Os 10 mandamentos do Casal

Uma equipe de psicólogos e especialistas americanos, que trabalhava em terapia conjugal, elaborou "Os Dez Mandamentos do Casal". Gostaria de analisá-los aqui, já que trazem muita sabedoria para a vida e felicidade dos casais. É mais fácil aprender com o erro dos outros do que com os próprios.
1. Nunca irritar-se ao mesmo tempo
A todo custo evitar a explosão. Quanto mais a situação é complicada, mais a calma é necessária. Então, será preciso que um dos dois acione o mecanismo que assegure a calma de ambos diante da situação conflitante. É preciso convencermo-nos de que na explosão nada será feito de bom. Todos sabemos bem quais são os frutos de uma explosão: apenas destroços, morte e tristeza. Portanto, jamais permitir que a explosão chegue a acontecer. D. Helder Câmara tem um belo pensamento que diz: "Há pessoas
que são como a cana, mesmo postas na moenda, esmagadas de todo, reduzidas a bagaço, só sabem dar doçura...".

2. Nunca gritar um com o outro
A não ser que a casa esteja pegando fogo.Quem tem bons argumentos não precisa gritar. Quanto mais alguém grita, menos é ouvido. Alguém me disse certa vez que se gritar resolvesse alguma coisa, porco nenhum morreria... Gritar é próprio daquele que é fraco moralmente, e precisa impor pelos gritos aquilo que não consegue pelos argumentos e pela razão.

3. Se alguém deve ganhar na discussão, deixar que seja o outro
Perder uma discussão pode ser um ato de inteligência e de amor. Dialogar jamais será discutir, pela simples razão de que a discussão pressupõe um vencedor e um derrotado, e no diálogo não. Portanto, se por descuido nosso, o diálogo se transformar em discussão, permita que o outro "vença", para que mais rapidamente ela termine. Discussão no casamento é sinônimo de "guerra", de luta inglória. "A vitória na guerra deveria ser comemorada com um funeral"; dizia Lao Tsé. Que vantagem há em se ganhar uma disputa contra aquele que é a nossa própria carne? É preciso que o casal tenha a determinação de não provocar brigas; não podemos nos esquecer que basta uma pequena nuvem para esconder o sol. Às vezes uma pequena discussão esconde por muitos dias o sol da alegria no lar.

4. Se for inevitável chamar a atenção, fazê-lo com amor
A outra parte tem que entender que a crítica tem o objetivo de somar e não de dividir. Só tem sentido a crítica que for construtiva; e essa é amorosa, sem acusações e condenações. Antes de apontarmos um defeito, é sempre aconselhável apresentar duas qualidades do outro. Isso funciona como um anestésico para que se possa fazer o curativo sem dor. E reze pelo outro antes de abordá-lo em um problema difícil. Peça ao Senhor e a Nossa Senhora que preparem o coração dele para receber bem o que você precisa dizer-lhe. Deus é o primeiro interessado na harmonia do casal.

5. Nunca jogar no rosto do outro os erros do passado
A pessoa é sempre maior que seus erros, e ninguém gosta de ser caracterizado por seus defeitos. Toda vez que acusamos a pessoa por seus erros passados, estamos trazendo-os de volta e dificultando que ela se livre deles. Certamente não é isto que queremos para a pessoa amada. É preciso todo o cuidado para que isto não ocorra nos momentos de discussão. Nestas horas o melhor é manter a boca fechada. Aquele que estiver mais calmo, que for mais controlado, deve ficar quieto e deixar o outro falar até que se acalme. Não revidar em palavras, senão a discussão aumenta, e tudo de mau pode acontecer, em termos de ressentimentos, mágoas e dolorosas feridas. Nos tempos horríveis da "guerra fria", quando pairava sobre o mundo todo o perigo de uma guerra nuclear, como uma espada de Dâmocles sobre as nossas cabeças, o Papa Paulo VI avisou o mundo: "a paz impõe-se somente com a paz, pela clemência, pela misericórdia, pela caridade". Ora, se isto é válido para o mundo encontrar a paz, muito mais é válido para todos os casais viverem bem. Portanto, como ensina Thomás de Kemphis, na Imitação de Cristo, "primeiro conserva-te em paz, depois poderás pacificar os outros". E Paulo VI, ardoroso defensor da paz, dizia: "se a guerra é o outro nome da morte, a vida é o outro nome da paz". Portanto, para haver vida no casamento, é preciso haver a paz; e ela tem um preço: a nossa maturidade.

6. A displicência com qualquer pessoa é tolerável, menos com o cônjuge
Na vida a dois tudo pode e deve ser importante, pois a felicidade nasce das pequenas coisas. A falta de atenção para com o cônjuge é triste na vida do casal e demonstra desprezo para com o outro. Seja atento ao que ele diz, aos seus problemas e aspirações.

7. Nunca ir dormir sem ter chegado a um acordo
"Não se ponha o sol sobre o vosso ressentimento" (Ef 4,26b)Se isso não acontecer, no dia seguinte o problema poderá ser bem maior. Não se pode deixar acumular problema sobre problema, sem solução. Já pensou se você usasse a mesma leiteira que já usou no dia anterior, para ferver o leite, sem antes lavá-la? O leite certamente azedaria. O mesmo acontece quando acordamos sem resolver os conflitos de ontem. Os problemas da vida conjugal são normais e exigem de nós atenção e coragem para enfrentá-los, até que sejam solucionados, com o nosso trabalho e com a graça de Deus. A atitude da avestruz, da fuga, é a pior que existe. Com paz e perseverança busquemos a solução.

8. Pelo menos uma vez ao dia, dizer ao outro uma palavra carinhosa
Muitos têm reservas enormes de ternura, mas esquecem de expressá-las em voz alta. Não basta amar o outro, é preciso dizer isto também com palavras. Especialmente para as mulheres, isto tem um efeito quase mágico. É um tônico que muda completamente o seu estado de ânimo, humor e bem estar. Muitos homens têm dificuldade neste ponto; alguns por problemas de educação, mas a maioria porque ainda não se deu conta da sua importância. Como são importantes essas expressões de carinho que fazem o outro crescer: "eu te amo", "você é muito importante para mim", "sem você eu não teria conseguido vencer este problema", "a tua presença é importante para mim"; "tuas palavras me ajudam a viver"... Diga isto ao outro com sinceridade toda vez que experimentar o auxílio edificante dele.

9. Cometendo um erro, saber admiti-lo e pedir desculpas
Admitir um erro não é humilhação. A pessoa que admite o seu erro demonstra ser honesta consigo mesma e com o outro. Quando erramos não temos duas alternativas honestas, apenas uma: reconhecer o erro, pedir perdão e procurar remediar o que fizemos de errado, com o propósito de não repeti-lo. Isto é ser humilde. Agindo assim, mesmo os nossos erros e quedas serão alavancas para o nosso amadurecimento e crescimento. Quando temos a coragem de pedir perdão, vencendo o nosso orgulho, eliminamos quase de vez o motivo do conflito no relacionamento, e a paz retorna aos corações. É nobre pedir perdão!

10. Quando um não quer, dois não brigam
É a sabedoria popular que ensina isto. Será preciso então que alguém tome a iniciativa de quebrar o ciclo pernicioso que leva à briga. Tomar esta iniciativa será sempre um gesto de grandeza, maturidade e amor. E a melhor maneira será "não pôr lenha na fogueira", isto é, não alimentar a discussão. Muitas vezes é pelo silêncio de um que a calma retorna ao coração do outro. Outras vezes será por um abraço carinhoso, ou por uma palavra amiga.